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DNE Blog

5 Métodos de estudo que todo estudante precisa conhecer

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A vida do estudante muitas vezes não é nada fácil. São várias as disciplinas, cada uma com suas particularidades, um grande volume de conteúdos para estudar e ainda existe a pressão para conquistar bons resultados. 

Nesse cenário, é comum que surjam dificuldades para estudar, conteúdos que parecem muito complicados e a sensação de que falta tempo para aprender tudo o que é necessário. 

Para enfrentar esses desafios e conseguir um bom desempenho, é fundamental estabelecer um método de estudo (ou aplicar diferentes técnicas que o ajudem a estudar melhor).

Neste artigo, selecionamos 6 métodos de estudo que todo estudante precisa conhecer. Cada um deles apresenta propostas e objetivos variados, para que você consiga escolher qual combina melhor com o seu jeito de estudar. 

Acompanhe a seguir!

O que são métodos de estudo?

Os métodos de estudo são técnicas e estratégias utilizadas para facilitar o aprendizado. Ou seja, são ferramentas que ajudam o estudante a ser mais eficiente e produtivo na hora de aprender algum conteúdo. 

Eles possuem características diferentes e se estruturam em diferentes mecanismos como gestão do tempo, memorização, tempo de foco, concentração e por aí vai. Inclusive, é possível criar o seu próprio método se for o melhor caminho para obter bons resultados.

Neste artigo você vai conhecer os métodos:

  1. Resumo e fichamento
  2. Mapa mental
  3. Método Robinson
  4. Técnica Pomodoro
  5. Auto explicação e auto interrogação

Porque utilizar um método de estudo

O aprendizado é uma tarefa complexa e que exige bastante esforço do cérebro, dedicação do aluno e tempo dedicado a estudar. A soma desses fatores faz com que, muitas vezes, o ato de aprender se torne entediante ou complicado demais. 

Pensando nisso, os métodos de estudo surgem como estratégias para facilitar o processo de estudar, pois ajudam o estudante a:

  • Otimizar o tempo de aprendizado;
  • Criar mais foco e evitar a procrastinação;
  • Aprender a manter um cronograma bem organizado;
  • Melhorar a gestão do tempo;
  • Absorver mais conhecimento a longo prazo;
  • Aumentar a capacidade de memorização e concentração;

5 métodos de estudo que você precisa conhecer

Bom, agora você já sabe exatamente o que são os métodos de estudo e como eles podem te ajudar na sua jornada acadêmica. 

Agora vamos apresentar a você 5 estratégias bem conhecidas para que você possa escolher a que melhor se encaixa no seu estilo de estudo.

Bora conferir?

  1. Resumo e fichamento

Fazer resumos é um dos métodos de estudo mais antigos e populares justamente porque ele funciona de verdade. Basicamente você precisa apresentar o conteúdo em formato de texto corrido, superficialmente, porém mantendo todas as principais ideias e conceitos.

Os resumos representam uma excelente maneira para fixar as informações que você aprendeu, além de ainda serem muito úteis para você usar como material de revisão. Sempre que precisar, volte e releia os resumos que você fez para fixar melhor a matéria.

Já os fichamentos são uma reprodução de todo o conteúdo que você acabou de estudar, e não apenas uma apresentação curta das ideias principais. Porém, essa “reprodução” também deve ser feita com as suas próprias palavras, e não copiando.

Diferente dos resumos, um fichamento não deve ser feito em formato de texto corrido. Aqui você deve apresentar as ideias em tópicos e seguindo a ordem do material de apoio.  

Para criar um bom fichamento você deve:

  • Listar os principais temas do conteúdo
  • Separar por assunto
  • Inserir datas, autores de referência e datas importantes
  • Escrever frases curtas
  • Utilizar suas próprias palavras
  • Procurar usar sempre o mesmo estilo de fichamento

2. Mapa mental 

Imagem: Pixabay

Os mapas mentais são ótimos para quem prefere aprender de um modo mais visual. Esse método consiste na criação de um diagrama que coloca o tema principal no centro e os demais assuntos ao redor.

A partir daí é necessário criar ramificações através da associação de imagens, palavras-chave, expressões, dados e tudo mais que for importante e estiver relacionado com o tema principal.

É possível criar um mapa mental com uma folha de caderno, utilizando marcadores e canetas coloridas, ou ainda utilizar plataformas digitais que facilitam muito o processo e oferecem ainda mais possibilidades de criar conexões. 

Quando você cria um mapa mental em uma ferramenta digital, você pode incluir links para vídeos externos, fotos, imagens, colar trechos de livros ou outros documentos que você encontrar na internet. É simplesmente sensacional!

Recomendamos duas ferramentas online e gratuitas para a criação dos seus mapas mentais de estudo: Whimsical e Miro.

3. Método Robinson (EPL2R)

Criado pelo psicólogo americano Francis P. Robinson, esse método de estudo se baseia em “estágios de leitura”. Basicamente, a ideia aqui é fazer com que o aluno comece o processo de aprendizagem através de uma análise superficial do conteúdo e, depois, partir para um maior aprofundamento aos poucos. 

Desse modo, podemos passar para os detalhes dessa técnica e a explicação da sua sigla:

E: explorar – Representa o momento de fazer uma leitura básica do conteúdo, focando apenas no resumo, nos títulos e subtítulos;

P: perguntar – Essa é a etapa de criar alguns questionamentos que serão respondidos depois de ler o conteúdo completo;

L: ler – Esse é o estudo propriamente dito. Exige dedicação e concentração;

R: rememorar – É a hora de fazer anotações, resumos ou um fichamento sobre tudo o que aprendeu;

R: repassar – É a revisão, que consiste em analisar novamente todo o conteúdo de forma breve.

4. Técnica Pomodoro 

Imagem: Pexels

Esse método surgiu no final dos anos 80, criado pelo Italiano Francesco Cirillo, que buscava aumentar a produtividade nos estudos. A técnica Pomodoro se baseia no princípio da divisão do fluxo de trabalho em blocos de concentração.

Ou seja, para garantir um melhor foco, é necessário melhorar a gestão do tempo utilizando intervalos fixos. Aqui, cada intervalo de 25 minutos é considerado como um “Pomodoro”, e é o tempo em que você deve permanecer focado. 

A cada 25 minutos de concentração absoluta, você tem direito a 5 minutos de descanso – desde que não inicie nenhuma tarefa que vá ultrapassar este tempo. Quando completar quatro ciclos, faça uma pausa maior (entre 15 e 30 minutos) para descansar. 

Esses intervalos entres os pomodoros são fundamentais para “oxigenar o seu cérebro” e renovar a sua capacidade de concentração.

5. Auto explicação e auto interrogação

Estes dois métodos são relativamente simples, mas ao mesmo tempo bastante eficientes. 

Autoexplicação: depois que você terminar de ler um capítulo, tente dar uma aula a si mesmo, em voz alta, sobre o conteúdo. Isso faz com que o cérebro crie novas conexões e melhore a absorção da matéria. 

Aqui é preciso fingir que está dando aula sobre o tema abordado, criando também conexões com outros temas relacionados. Uma dica é gravar as explicações para ouvir depois, assimilando o conteúdo mais de uma vez. 

Para a auto interrogação, a ideia é criar perguntas sobre o que acabou de estudar e tentar respondê-las com as suas próprias palavras. Procure incluir nessas questões os conceitos básicos já vistos, além de adicionar outros assuntos da matéria. 

Dica bônus: utilize plataformas digitais gamificadas

Atualmente existem diversas plataformas e ferramentas digitais com foco em educação e que se apresentam em um formato gamificado. Assim, você estuda e aprende ao mesmo tempo que interage com outras pessoas e ganha níveis de experiência.

Isso faz com que estudar fique muito mais simples e divertido! Uma dessas plataformas é o Brainly, uma comunidade de perguntas e respostas formada por milhões de estudantes ao redor do mundo. 

Para saber mais acesse: brainly.com.br. 

O que achou deste artigo? Fique à vontade para deixar a sua opinião nos comentários e compartilhar com todos os estudantes que você conhece!